Reporta nesta manhã,
o Blog “Espeço Aberto”, um dos mais conceituados do Pará, que O senador Jader Barbalho,
que acaba, na prática, e renunciar à
presidência regional do PMDB, encerrando um ciclo de décadas em que esteve a
comandar o partido, encaminhava-se celeremente para um estado de coma
hiperglicêmico quando chegou ao Hospital Sírio-Libanês, no final de outubro,
logo depois do segundo turno eleitoral, para submeter-se a um check-up.
O Espaço Aberto não
conseguiu apurar com precisão, com exatidão em que nível se encontrava a taxa
de glicose do senador quando chegou ao Sírio, mas seguramente se encontrava
acima dos 200 mg/dL (alguns chegaram a citar os 500 mg/dL), índice que
tecnicamente caracteriza o...
estado hiperglicêmico.
Se demorasse um
pouco mais a procurar o hospital, para submeter-se a avaliações em decorrência
do mal-estar - caracterizado sobretudo por cansaço agudo - que vinhando
experimentando desde meados de setembro, Jader Barbalho, com um nível de
diabetes acentuadíssimo, poderia entrar num processo de hiperglicemia, em que a
pessoa passa a apresentar sintomas como aumento da diurese, desidratação,
confusão e torpor, entrando em coma e correndo até mesmo o risco de morrer.
Feito o check-up e
constatado o alto nível do diabetes, os médicos que atenderam o senador
iniciaram naquela mesma ocasião um tratamento de choque para afastar os riscos
que já se vislumbravam. E o tratamento começou não apenas com a ministração de
medicamentos, mas com a prescrição de uma rigorosíssima dieta alimentar que já
fizeram Jader Barbalho perder pelo menos 10 quilos nas últimas três ou quatro
semanas, segundo apurou o Espaço Aberto.
"Quando
perguntamos a ele como está se sentindo, ele responde, meio brincando, que
agora está bem, mas está passando fome", ouviu o poster de uma fonte, que
atesta a mudança abrupta nos hábitos alimentares do senador de outubro para cá.
A transferência do
comando partidário a seu filho Helder Barbalho, que a partir de agora já não
comandará mais o PMDB interinamente, mas na plena titularidade, é um dos
indicadores claros de que Jader levou a sério as advertências dos médicos que o
atenderam e as pressões de familiares que também reforçaram a necessidade de
que ele diminua urgente e radicalmente seus encargos como homem público, para
também reduzir o altíssimo estresse, que, para um diabético como ele, é um
complicador dos maiores para equilibrar os níveis de glicose.
Fontes garantiram ao
Espaço Aberto que Jader não vai abandonar a política. E tanto é assim que
continuará, por exemplo, à frente das negociações referentes à eleição do novo
presidente da Assembleia Legislativa, que deverá ser o atual, Márcio Miranda
(DEM), com o assentimento do PMDB.
Se não vai abandonar
a política, todavia, Jader começará a reduzir progressivamente suas atividades,
até mesmo para dar maior visibilidade ao filho Helder, que assim testará sua
capacidade de articulação mais efetiva para pavimentar uma nova candidatura ao
governo do Estado, em 2018. Fonte: Blog Espaço Aberto.
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